Aparelhos de ginástica e para deficientes estão sem manutenção
17/01/2014 07h11 - Atualizado em 17/01/2014
Equipamentos e passarela em más condições podem prejudicar usuários.
Equipamentos e passarela em más condições podem prejudicar usuários.
Prefeitura de Santos diz que realiza vistoria e reparos.
Os aparelhos das academias nas praias de Santos, no litoral de São Paulo, estão enferrujados e sem identificação. Além disso, a passarela destinada aos deficientes físicos está cheia de buracos e desnivelamentos.
saiba mais
A equipe do G1 percorreu alguns pontos da praia de Santos e confirmou o mau estado dos equipamentos na cidade. Na praia do Boqueirão, no Canal 3, os aparelhos instalados próximos aos quiosques estão enferrujados. Alguns equipamentos estão quebrados porque aparecem sem as alças que fazem parte do aparelho.
Mesmo os equipamentos não estando com boas condições de uso, muitas pessoas costumam utilizar a academia ao ar livre todos os dias, principalmente no verão, onde também há turistas que usufruem dos aparelhos. Segundo a professora de educação física da academia Contours, Rafaela Magalhães, os equipamentos de ginástica enferrujados atrapalham a execução do exercício físico. “O movimento não fica perfeito. Vai ficar mais curto, não terá o mesmo desempenho. Ele (usuário) não vai conseguir colocar a mesma intensidade no exercício”, diz.
A academia ao ar livre em Santos é considerada uma ótima oportunidade para a prática de exercícios físicos na praia. Mas, segundo Rafaela, os usuários precisariam da orientação de profissionais de educação física para realizar os exercícios corretamente, o que não foi visto pela reportagem do G1 em Santos. “O correto é sempre ter uma pessoa. Tem algumas placas que colocam ensinamento do exercício, mas a pessoa não tem noção que está torta, que o joelho não está alinhado, por exemplo”, reclama Rafaela.
A academia ao ar livre em Santos é considerada uma ótima oportunidade para a prática de exercícios físicos na praia. Mas, segundo Rafaela, os usuários precisariam da orientação de profissionais de educação física para realizar os exercícios corretamente, o que não foi visto pela reportagem do G1 em Santos. “O correto é sempre ter uma pessoa. Tem algumas placas que colocam ensinamento do exercício, mas a pessoa não tem noção que está torta, que o joelho não está alinhado, por exemplo”, reclama Rafaela.
No caso das academias ao ar livre em Santos, há placas que mostram a parte do corpo que será trabalhada com determinado exercício. Porém, as placas não trazem a explicação de como o exercício deve ser realizado e as poucas informações estão apagadas.
De acordo com a profissional, a falta de informação aos usuários e os aparelhos enferrujados prejudicam a realização da atividade física nas praias e podem trazer malefícios a saúde da pessoa. “O primeiro lugar que é afetado é a coluna, que é a base do nosso corpo. Com isso vem à escoliose. O ombro e as articulações também sentem”, afirma. Rafaela apoia os exercícios praticados ao ar livre, principalmente na praia, mas com indicação de um profissional e estrutura física adequada. “Eu acho bem interessante a ideia. Se uma pessoa é sedentária e faz isso já vai mudar a qualidade de vida dela”, comenta.
De acordo com a profissional, a falta de informação aos usuários e os aparelhos enferrujados prejudicam a realização da atividade física nas praias e podem trazer malefícios a saúde da pessoa. “O primeiro lugar que é afetado é a coluna, que é a base do nosso corpo. Com isso vem à escoliose. O ombro e as articulações também sentem”, afirma. Rafaela apoia os exercícios praticados ao ar livre, principalmente na praia, mas com indicação de um profissional e estrutura física adequada. “Eu acho bem interessante a ideia. Se uma pessoa é sedentária e faz isso já vai mudar a qualidade de vida dela”, comenta.
Passarela dos deficientes
Outra problema detectado pela reportagem do G1 foram as más condições da passarela construída para o acesso de deficientes físicos na praia, também ao lado do canal 3.
A passarela, feita de madeira, tem alguns pedaços soltos e falta de tábuas em diversos pontos. Em todo o trajeto, há buracos e desníveis, o que dificulta a passagem dos cadeirantes, que seriam os principais beneficiados pelo equipamento.
Em nota, a Secretaria de Serviços Publicos da Prefeitura de Santos diz que está realizando vistoria e reparos em todos os equipamentos. Já na praia acessível, a plataforma ao lado do canal 3 passa por reparos constantemente e nova intervenção será promovida ainda nesta semana.
Outra problema detectado pela reportagem do G1 foram as más condições da passarela construída para o acesso de deficientes físicos na praia, também ao lado do canal 3.
A passarela, feita de madeira, tem alguns pedaços soltos e falta de tábuas em diversos pontos. Em todo o trajeto, há buracos e desníveis, o que dificulta a passagem dos cadeirantes, que seriam os principais beneficiados pelo equipamento.
Em nota, a Secretaria de Serviços Publicos da Prefeitura de Santos diz que está realizando vistoria e reparos em todos os equipamentos. Já na praia acessível, a plataforma ao lado do canal 3 passa por reparos constantemente e nova intervenção será promovida ainda nesta semana.
Fonte: g1
.jpg)
Comentários
Postar um comentário