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DPE e sociedade civil realizam vistoria em terminais de integração de SL


Os terminais de integração de transporte público da Praia Grande e da Cohama foram alvos de vistoria realizada pelo defensor público titular do Núcleo de Defesa do Idoso, da Saúde e da Pessoa com Deficiência da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), Benito Pereira Filho, pela coordenadora do Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Ciapd), da DPE, Lívia Carvalho, e pelos representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Maranhão (CAU), Fernando Cutrim e Raimundo Ramos. O objetivo da ação foi verificar as condições de funcionamento dos terminais, no que tange às regras de acessibilidade destinadas a pessoas com deficiência.

SONY DSCA fiscalização da DPE ouviu os usuários de transporte público portadores de deficiências
Na Praia Grande há obstáculos não sinalizados, como é o caso dos diversos orelhões e bancos de cimento que dificultam o trajeto de deficientes visuais; salas fora de padrões para a realização de perícias voltadas a emissão do cartão de gratuidade para idosos e pessoas com deficiência; profissionais capacitados em número insuficiente para atender deficientes auditivos; banheiros depredados, dentre outros. Já no Terminal da Cohama, além de obstáculos não sinalizados, o piso apresenta rachaduras e buracos, que oferecem perigo para quem circula no local.
Segundo o defensor público Benito Pereira, a vistoria nos terminais foi solicitada por usuários do transporte público da capital, que procuram o Centro Integrado de Apoio a Pessoa com Deficiência (Ciapd) da Defensoria. “O serviço público de transporte da capital está aquém do que a sociedade necessita. São justas as reclamações dos usuários e a DPE atua como um órgão fiscalizador, buscando sempre garantir os direitos da população”, ressaltou.
Para Lívia Carvalho, a necessidade de melhorar os serviços de trânsito e transportes em São Luís é urgente, considerando que, sem a estrutura adequada, as pessoas com deficiência não podem exercer de forma integral o seu direito de ir e vir. “As pessoas com deficiência precisam ter seus direitos respeitados. No caso da acessibilidade, isso deve ser entendido no sentido mais amplo possível, que vai desde a preparação das vias, passando pelas plataformas de parada dos ônibus, que também precisam estar adequadas, até a questão da qualificação dos profissionais e o processo de emissão de passe livre, que deve acontecer de maneira cordial e respeitosa”, disse a assistente social, acompanhada da psicóloga da DPE/MA, Cleudes Cristina Lima, e de representantes de movimentos sociais.
O cadeirante Paulo Roberto Barbosa Melo disse que a falta de acessibilidade é um dos principais entraves no seu dia a dia. “Os elevadores próprios para ônibus não estão funcionando. Além disso, quando estamos nos pontos muitos motoristas não param. E dentro dos terminais a maior dificuldade é o acesso aos banheiros”, comentou.
Fonte: http://jornalpequeno.com.br/

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