Motoristas ignoram lei e usam vagas destinadas a idosos e deficientes




02/09/2013


RO TV flagrou vários carros estacionados em vagas exclusivas, em RO.
Multa para quem for flagrado irregularmente é de R$ 53,20.

Do G1 RO com informações da TV RO

Em diversos pontos das ruas de Porto Velho é comum encontrar motoristas que estacionam em vagas exclusivas pra idosos e deficientes físicos. A equipe doRondônia TV flagrou algumas pessoas com carros parados ou estacionados nesses lugares. Além de dificultar a vida de quem necessita do benefício, o motorista que estaciona o carro na vaga do idoso ou do deficiente físico está cometendo uma infração e pode ser multado em R$ 53,20, além de receber três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Nem mesmo motoristas de carros oficiais respeitam a legislação de trânsito. Na Rua José do Patrocínio, por exemplo, um veículo da Secretaria de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo foi flagrado ocupando uma vaga pra deficiente físico.
Próximo deste ponto, em frente ao Tribunal de Contas do Estado, outro flagra: em menos de dez minutos, três motoristas estacionaram os carros em locais exclusivos para deficientes físicos. Nem a sinalização que restringe o uso inibe a infração.
"Eu não estou na vaga, eu parei para o rapaz descer", explica o motorista que não quis ser identificado. Outro motorista tenta justificar. "Eu estacionei porque é coisa rápida", afirma.
O número de vagas especiais espalhadas pelas vias da capital corresponde a 3% do total de área e está dentro do que prevê a legislação em vigor desde dezembro de 2000. A norma fixa em 2% o número mínimo de vagas reservadas em locais públicos.
Apesar da sinalização, nem sempre isso é respeitado. Na Avenida 7 de setembro, centro comercial de Porto Velho, há quem questione até a legislação. "Essas placas estão indeferidas, veja o que está escrito nelas. A placa não especifica lugar nenhum. A prefeitura demarcou errado, não fui eu. Se eu for multado, recorro", garante outro motorista.
Rosângela Gomes conhece bem o Código de Trânsito e diz que, na prática, o desrespeito impera. Após sofrer um acidente de trânsito há cinco anos, a cadeirante tenta driblar essas irregularidades denunciando aos órgãos competentes.
"Frequentemente eu passo por esta situação. As pessoas não têm consciência. Eu até já ando com o número da Semtran [Secretaria Municipal de Trânsito] para ligar e pedir para que se dirijam até o local", diz Rosângela.

Fonte: G1

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